Queima foi feita em empresa de tratamento de resíduos hospitalares Foto: Carlos Santos/DN/D.A Press |
Segundo Marcelo, o número de apreensões de crack cresceu quatro vezes em comparação ao ano passado. O superintendente ressaltou ainda a dificuldade de investigar o transporte de drogas como o ecstasy e piperazina, geralmente levadas em grandes quantidades devido ao pequeno tamanho, em forma de comprimido. A piperazina tem efeito semelhante ao ecstasy e no Rio Grande do Norte ocorreu a maior apreensão realizada no Brasil, em maio do ano passado. "É importante que a população denuncie, a participação da sociedade tem ajudado muito", enfatizou o representante da PF.
Antes de incinerar, a Polícia Federal fez o narcorteste, no qual os reagentes são usados para confirmar a veracidade das drogas. O teste aponta a maconha através da cor marrom e a cocaína (seus derivados) apresenta cor azul. A promotora de Justiça de Martins, Gerliane Rocha, participou da incineração junto com o Procurador da República, Rodrigo Teles e representantes da Vigilância Sanitária. "Estamos aqui para fiscalizar se tudo vai ocorrer corretamente", salientou a promotora.